It used to be that the more money you had, the more you shut yourself off from the rest of society in Brazil. This is what many Rio de Janeiro restaurants looked like until around 2008.

Antigamente, quem tinha mais recursos era quem mais se isolava do restante da sociedade brasileira. Até por volta de 2008, esta era a cara de muitos restaurantes cariocas.

The good life, behind closed doors

Street life did exist, but was mostly restricted to working-class neighborhoods, bars and choperias– and the ever-present street market.

Havia vida nas ruas, mas era bastante restrita a bairros de classe operária, bares e choperias − e à tradicional feira.

Here you could always eat a pastel or try a slice of fruit

Eating in front of others requires sharing, according to Brazilian etiquette– something not so easy to do in streets where the poor predominate. This is why until recently, people in Rio didn’t walk around carrying ice cream cones, pão de queijo, esfihas and such. There were no benches or tables outside snack bars.

Quando se faz um lanche ou uma refeição na frente dos outros, deve-se compartilhar, reza a etiqueta brasileira − o que não é fácil em ruas onde a pobreza predomina. Por isso, até recentemente os cariocas não passeavam com sorvete, pão de queijo, esfihas e similares nas mãos. Não havia bancos ou mesas nas calçadas de padarias ou bares de suco.

Com uma classe média em crescimento e melhorias na segurança pública, o Rio de Janeiro redescobriu o prazer de comer ao ar livre.

With a swelling middle class and improved public safety, Rio is discovering the sidewalk .

A new sense of openness

A tendência está se estendendo a todo tipo de estabelecimento.

The trend is spreading to all kinds of establishments

Mercearia em Ipanema

“A modernidade consiste em compreender e julgar as condutas e situações particulares, e mesmo individuais, em termos universais.” − Alain Touraine, sociólogo francês.

“Modernity consists of comprehending and judging, in universal terms, particular  and even individual behaviors and situations .” — Alain Touraine, French sociologist.