Becos de favela: prejudicam ou facilitam?

Lidar com becos pode ser o próximo grande desafio para as políticas públicas, no Rio de Janeiro.

O RioRealblog TV foi até a favela da Rocinha, para entender melhor a questão. Lá constatamos que uma parte enorme da favela, a maior parte, na verdade, é constituída de becos.

Por algumas horas, ficamos num beco, gravando o nosso vídeo. Sentimos a alegria das crianças que ali brincavam, e a seriedade dos adultos, que andavam apressados e espremidos, carregando filhos, mochilas, compras e material de construção.

Os becos surgiram porque o Brasil não tem moradia acessível para atender à demanda do povo. Onde há terrenos livres — geralmente aqueles onde ninguém mais queria morar — as pessoas constroem suas casas. Em favelas da Zona Oeste, com o metro quadrado mais barato, há menos becos e mais ruas. Em favelas das Zonas Sul e Norte, ocupados há mais tempo, e historicamente, mais procurados, o metro quadrado tem mais valor. Os terrenos são mais densamente construídos e há mais becos.

Existem favelas que são praticamente só becos e vielas, com apenas uma rua principal, onde passam carros.

Sabemos que o beco cria desafios de saúde, saneamento e segurança, entre outros. Como lidar com esses desafios?

Veja nosso novo vídeo

 

E aqui, veja o que o governo de estado pretende fazer com outro beco da Rocinha, a rua Um:

Leia mais sobre o assunto, parte do PAC III para a Rocinha, aqui.

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About Rio real

American journalist, writer, editor who's lived in Rio de Janeiro for 20 years.
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